Já escrevi sobre meu sorvetinho de chocolate nesta postagem aqui, mas queria escrever um post especial para a blogagem coletiva proposta pela Dani.
Sou mãe biológica e de coração e para muitas pessoas, como o Caio veio depois da Tainá, só tivemos ele porque não poderia mais engravidar, o que não é verdade. Não entendo porquê as pessoas tem esse pensamento de que só adota, quem por algum motivo não pode ter filhos biológicos e sinceramente não sei o que se passa na cabeça das pessoas para acharem que não poder ter filhos consanguíneos é motivo obrigatório para se adotar uma criança.
Quem pensa em adotar deve pensar muito antes de tomar qualquer decisão, pois não dá para se arrepender e devolver um filho, como já vimos casos em que os "pais" simplesmente desistem da criança que adotaram. Digo por experiência própria que não é fácil ouvir que meu filho poderá dar trabalho pelo fato de não conhecermos a índole dos pais biológicos, não saber se possuem algum tipo de doença rara e de origem genética. Além das bobagens que sempre ouvi tem também a incerteza da decisão do Juizado que sempre tenta manter a criança em seu lar biológico. Não critico o Sistema Judiciário pela demora nos processos de adoção de um modo geral, mas penso que deve ter alguma forma de agilizar toda essa burocracia.
Por favor não pensem que estou querendo desmotivar quem pretende adotar, apenas quero mostrar que não é simples, assim como ter filhos biológicos também não.
Sou a favor da adoção por amor e afetividade e sempre peço à Deus que um dia não haja essa diferença que algumas pessoas veem entre filhos biológicos e do coração. desejo um dia não ouvir mais a pergunta: "Ele é seu filho MESMO?" como se o fato dele ter vindo do coração o faz menos filho que a Taíná.
O Caio, assim como a Tainá, é um doce de criança, educado, organizado (a Tainá nem tanto rsrsrs) e sei que isso é reflexo do amor e da educação que damos à eles. Sei que existem certos comportamentos que a psicologia indica como hereditário, mas não penso que isso mude a nossa forma de ver e de amar nosso curumim. O amamos sem tamanho, e só lembramos que ele não nasceu de minha barriga quando ele pergunta como meu coração cresceu rsrsrsrs.
Esse aí da foto é um dos donos do meu coração e a razão para que eu esteja escrevendo esse post. Me digam se ele não é encantador? Hoje ele está com 6 anos e há apenas 3, ele leva nosso sobrenome, mas não tenho dúvida alguma que já tinha parte de nossos corações mesmo antes de vir a este mundo.
Acho melhor terminar por aqui senão irá virar um livro rsrsrs. Obrigada à Dani pela iniciativa e à querida amiga Clau pelo convite.
Bjos e um fim de semana encantador,
Alê